puede-la-mente-humana-quedarse-sin-memoriaImagem: Divulgação

Mudanças costumam gerar estresse e ansiedade. A passagem de um estágio a outro implica em encarar o desconhecido, provoca a desorganização de um sistema de hábitos que fundamentam uma falsa segurança nas relações, no dia a dia. No fim, pensamos, é melhor ficar como está.

“A mente humana é preguiçosa”, diz o psicólogo Walter Riso. “Ela se autoperpetua, é levada por seu parecer e tem uma alta propensão ao autoengano”.

Em Pensar Bem, Sentir-se Bem, Riso defende que nossa mente cria armadilhas de autossabotagem e que a maioria de nossos problemas são ilusões que se originam em ideias pré-concebidas.

Segundo o autor, a mente “busca sobreviver a qualquer custo, mesmo se o preço for se manter na mais absurda irracionalidade”. Por isso, uma pessoa é capaz de evitar um relacionamento afetivo por medo de ser magoada num futuro imaginário.

Ainda assim, ressalta Riso, duas emoções contraditórias –medo e curiosidade– incentivam e freiam os impulsos humanos. Revisar e abandonar crenças requer mais coragem do que se imagina.

“As teorias ou as crenças que elaboramos durante toda a vida sobre nós mesmos, sobre o mundo e sobre o futuro se aderem a nossa psique, mimetizam-se como todo o fundo informacional, e as transformamos e verdades absolutas”, conta.

Riso, que também assina “Manual para não Morrer de Amor”, “Amar ou Depender?”, “Amores de Alto Risco” e “O que Toda Mulher Deve Saber Sobre os Homens”, é terapeuta e professor universitário.

 


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Pensar Bem, Sentir-se Bem

Autor: Walter Riso
Editora: Academia
Páginas: 240
Quanto: R$ 19,90
Onde comprarLivraria da Folha


 

Fonte: Folha de S. Paulo